A economia mundial está em constante mudança e algumas funções e cargos estão se extinguindo, obrigando as empresas a buscar novas formas de se adaptar nessa nova sociedade do conhecimento.
As escolas estão em busca de novas formas de aprendizagem, usando a tecnologia ou plataformas de ensino, novos layouts, novas formas de se buscar o conhecimento. Aqui, quero compartilhar o meu ponto de vista sobre a construção de nossa marca pessoal no mundo atual e isso serve para todas as carreiras, empresas e estudantes. Ou seja, como se estabelecer em um mercado totalmente vulnerável, principalmente num país, onde a educação é precária e a Cultura ainda é a de levar vantagens. Se não mudarmos a forma de pensar, vamos morrer em nosso mercado.
Tim Sanders escreveu sobre isso em no seu livro “O Amor é A Melhor Estratégia”. Segundo o autor, na nova economia a pessoa é valorizada e remunerada por seu conhecimento e sua rede mais do que por sua experiência ou currículo. Nesse sentido, se você percorreu o caminho tradicional pode ter a impressão de que está tudo virado de cabeça para baixo.
Mas uma marca bem-sucedida sempre pode servir como uma alavanca poderosa. Isso vale para produtos, empresas e pessoas. Seja o hambúrguer do McDonald’s, a CNN ou o Pelé, construa uma marca para que as pessoas possam confiar, gostar e querer você.
Se você não construir uma marca, corre o risco de virar mercadoria barata. Em outras palavras, corre o risco de se tornar uma pessoa descartável, alguém que desempenha uma função que ainda não foi automatizada, mas que provavelmente será em alguma data futura. E há milhões de “você” lá fora, gerentes de nível intermediário, planejadores financeiros da empresa, fornecedores de serviços. No momento em surgir um software que faça a mesma coisa que você pode se considerar desempregado. Você será uma mercadoria barata que foi substituída por outra mais barata ainda. Como diz o guru de negócios Tom Peters, “quem não se diferenciar vai se extinguir”.
A melhor resposta para essa ameaça é se diferenciar. A boa notícia deste texto é que esse negócio de ser uma “mercadoria barata” não existe. O que existe são pessoas que pensam como se fosse um produto, de fato, de baixa qualidade.
Pensando nesse futuro que está emergindo (aceleradamente), podemos nos perguntar: eu me considero uma mercadoria barata? Para responder é necessário analisar três coisas: sua carreira, seu produto e sua mercadoria. A minha reposta é rápida diante de mudanças no cenário externo? O meu negócio tem fundamentação e profundidade teórica e base conceitual testada? Utilizo tecnologia de ponta no meu negócio?
Eu tenho percebido, principalmente no mundo do coaching, que isso não vem acontecendo e o resultado são vários profissionais superficialmente preparados, cobrando preço de mercadoria barata, sem fundamento algum ou adaptando algo que leu em algum livro ou fez em um curso de final de semana. Em resumo, uma pessoa sem experiência, adentra ao mercado se colocando como um coach.
Para essas pessoas, sou taxativo, seu “produto” já nasceu morto, por isso a grande dificuldade de ter mercado e ser reconhecido por isso.
Por fim, se lembre que seu conhecimento e experiência são valores substanciais no mercado em que estamos atuando. Além disso, destaco as competências que também estão em processo de atualização e mudança. Abaixo relaciono as apontadas como mais relevantes no Fórum Mundial da Economia:
- Adaptabilidade Proativa
- Resiliência Evolutiva
- Liderança por Propósitos
- Cultura Digital
- Cocriação e Prototipagem Rápida
- Empatia Multifocal
- Solução da Complexidade
- Fazer menos e melhor
- Agilidade não apressada
- Recapacitação (Reskilling)
Além delas, incluo ser um líder coach e ter espírito empreendedor.
Iussef Zaiden – Colunista HUBRH+