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Zona de Conformismo

Recentemente tenho refletido sobre o comportamento humano que estou observando tanto na sociedade em geral, com muitos jovens, e mesmo com as pessoas dentro de diferentes organizações.

Tenho me perguntado: Por que tanta paralisia, inércia, nas pessoas hoje?

Relendo alguns textos de três grandes amigos que escreveram sobre a zona de conforto, que eu particularmente chamo de zona de conformismo, explico como a busca pela zona de conforto e a zona de conformismo leva a paralisia, a preguiça.

João Catalão e Ana Penin, no seu livro Negociar & Vender, editora Lidel, no capítulo 22, quando falam da zona de conforto como sendo o inimigo número um na eficácia comercial, pude perceber que é verdade as situações que colocam, afinal, é o que acontece mesmo, por exemplo: funcionários que se arrastam no seu local de trabalho, nos ignorando e que quando é obrigado a nos atender, o faz sem nenhuma vontade ou eficácia; balconistas de lojas que estão ao telefone e ignoram o cliente no balcão; nos hipermercados ao longo do processo de compras, a única pessoa que interage conosco é o caixa, etc.

Eles escreveram o seguinte para explicar tais situações: “acontece porque muito boa gente está instalada na sua zona de conforto (conformismo), isto é, acordam para se arrastarem no seu posto de trabalho ou deixam-se ficar comodamente sentados, porque não têm necessidade de ser eficazes. Das três, uma: ou não se sentem ameaçados, ou não são devidamente estimulados, ou são pura e simplesmente incompetentes.

Uma sociedade dominada por gente confortavelmente instalada na sua zona de conforto (conformismo) é uma sociedade pouco competitiva (eu diria até incompetente) e, acrescentamos ainda, pouco feliz e realizada”.

Eu, concordo em gênero e número com eles.

Lendo também outro livro de um outro grande amigo, Christian Barbosa, Equilíbrio, da editora Sextante, onde ele responde uma pergunta interessantíssima, sobre: Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? Ele responde, com maestria essa pergunta, dizendo: As pessoas não fazem o que deveriam fazer por causa dos seguintes problemas instalados nas pessoas: falta de tempo, esse é a desculpa número um; cérebro não treinado, que gera procrastinação; falta de energia, ou seja pessoas sem propósito ficam desanimadas; medos, na minha visão ele pode ser um propulsou, que nos leva a ação, ou ainda, acovardamento, que nos torna impotente e paralisa; falta de relevância, ou seja sem propósito, sem meta, sem noção de importância, vivendo a vida no circunstancial, ou seja, a vida te levando; autossabotagem, as pessoas não acreditam nelas próprias; e a preguiça, o mal que afeta o corpo e aí entramos na zona de conforto (conformismo) e nos paralisa.”

Bem, isso tenho percebido demais nas minhas andanças por aí, e tem me preocupado, pois estou vendo jovens nessa condição, sem vontade de fazer nada. O pior estou vendo o Brasil ficar assim, sendo envolvido na falta de educação, a saúde deixada de lado, a segurança, seja o que Deus quiser, as organizações com muitos problemas para alcançar os resultados, e ainda, com a velocidades que as coisas estão acontecendo, ficar na zona de conformismo e o mesmo que ver o mundo desabar em nossas cabeças.

Então, o que precisa ser feito?

Que lideres teremos no futuro?

Precisamos fazer uma reflexão profunda o que está nos atacando e num primeiro momento, fazer um plano de ação para sair de zona de conformismo.

Vamos refletir sobre isso, pois o futuro das empresas, das famílias, das comunidades e o Brasil estão em risco!

Iússef Zaiden Filho

Set/22

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